Conhecer o cliente é uma estratégia fundamental para quem quer sucesso em um negócio.
É que, utilizando desta tática, fica mais fácil deixar o cliente mais feliz, satisfeito e valorizado.
Isso acontece porque, ao conhecer o consumidor, entendemos as necessidades para atendê-las.
Nesse caso, então, é possível identificar o público-alvo e criar a persona ideal para a empresa.
Mas, afinal, qual a diferença entre persona e público-alvo?
Essa é uma pergunta importante que, felizmente, responderemos neste artigo.
Para saber a resposta dessa indagação, acompanha o artigo até o fim!
O que é público-alvo?
Você, nosso leitor, muito provavelmente, já ouviu falar na seguinte frase: ‘quem quer agradar a todos, não agrada a ninguém’, certo? Embora seja uma expressão bem popular, a internet indica que ela é de Jean Jacques Rousseau, um filósofo suíço que defendia a ideia de contrato social.
Mas, apesar de ser uma expressão antiga, a frase faz total sentido no mundo dos negócios. É que, quando uma marca quer agradar a todos, ela não agrada a ninguém. Para evitar essa situação, antes de abrir um negócio online ou presencial, é importante pensar no público-alvo.
O público-alvo é um termo que costumamos ouvir e ler por aí que, por sua vez, resume-se à uma parte dos consumidores. Este grupo conta com características similares e, assim, têm necessidades e desejos em comum para que determinada empresa e/ou serviço possa atender.
É, então, de uma forma mais leiga, uma parcela da população pela qual uma marca desenvolve e oferece produtos e/ou serviços. Um exemplo: uma empresa de lingeries tem, como público-alvo, as mulheres, especialmente as com vida sexual ativa, sem distinção de idade e localização.
As lingeries também podem ser para mulheres solteiras, viúvas, casadas ou até divorciadas. Nesse caso, não importa muito qual a orientação sexual delas já que todas, de forma geral, podem comprar bem como usar o produto. Mas, afinal, como identificar o público-alvo ideal?
Como definir público-alvo?
Definir o público-alvo é muito importante visto que, quando não há a segmentação correta, a empresa costuma querer atingir diversos públicos. Isso pode gerar um ‘tiro no pé’ visto que, dessa forma, a marca gasta mais tempo e dinheiro para criar uma estratégia que dará errado.
Por isso, então, é sempre importante definir o público-alvo que tem desejo em atuar. Para isso:
- Utilize dados verdadeiros e atualizados
- Analise o mercado bem como as concorrências
- Identifique as principais oportunidades do mercado
- Seja específico na segmentação (com base geográfica, demográfica e comportamental)
- Conheça ‘de cabo a rabo’ o próprio negócio e os produtos e/ou serviços que oferece
A partir disso, é possível ter mais clareza em relação à definição do público-alvo. Dessa forma, há maior probabilidade de obter bons frutos com essa estratégia, como: melhor comunicação com o público e campanhas mais eficientes. Além disso, pode se diferenciar dos concorrentes.
Persona: o que é?
A persona também pode ser chamada de avatar bem como buyer persona. Independentemente do termo utilizado, o conceito é o mesmo: a criação de um personagem semifictício que tem dados e comportamentos reais. Com isso, é possível representar o cliente ideal de uma empresa.
Nesse caso, então, é preciso determinar alguns aspectos para criar esse personagem, como: os principais desejos e desafios, o nível de escolaridade, onde trabalha, quantos filhos têm e estado civil. Além disso, é importante saber a profissão e até fatores psicológicos e comportamentais.
Podemos exemplificar da seguinte forma em uma marca de lingeries: Mariana, 30 anos, em um relacionamento sério e estável, sem filhos, advogada, mora sozinha e gosta de inovar na relação. Essas informações são as mais básicas, mas não as únicas: é possível acrescentar as principais fontes de informação, as redes sociais que ela mais utiliza bem como os hábitos de compras.
Esses dados não são tirados do além. A partir da criação da persona, a empresa pode contar com diversas vantagens, tais quais:
- Melhor definição de canais de comunicação e estratégias de marketing
- Maior entendimento sobre o impacto do produto e/ou serviço que oferece
- Aumento do conhecimento sobre seu público
Tendo isso em vista, a criação da persona pode contribuir para o fortalecimento de uma marca. Sendo assim, saiba como criar a persona para uma marca.
Como criar persona para sua empresa?
A criação da persona não deve ser feita na base do achismo. Para isso, então, é preciso:
- Coletar dados verdadeiros e atualizados dos clientes
- Realizar perguntas a estes clientes
- Analisar os dados que foram coletados
- Estruturar a persona ideal
A partir disso, é fundamental que haja uma troca de impressões entre a equipe de trabalho. Será que todos concordam com a persona que fora criada ou ela não representa a marca? Se haver discordâncias, é preciso analisar de novo os dados e, caso precise, realizar novas pesquisas.
Persona e público-alvo: qual a diferença?
Agora que você já sabe a definição dos dois termos, como definir público-alvo e como criar uma persona, vamos à indagação inicial: qual é, de fato, a diferença entre persona e público-alvo?
O público-alvo trabalha com informações mais gerais de uma parcela de clientes ideais. A persona, por sua vez, conta com maior nível de detalhes a ponto de criar, de fato, um personagem fictício com nome e outros aspectos.
Apesar da distinção, persona e público-alvo são conceitos cruciais para uma empresa. A partir deles, é possível criar e traçar estratégias de marketing para alcançar os objetivos principais.
E aí, gostou do nosso artigo?
Já sabia a diferença entre persona e público-alvo?
Se sim, coloca os conceitos em prática na empresa?
