Nós, brasileiros, costumamos passar, em média, cerca de 3h e 31 minutos usando redes sociais.
Diante disso, ocupamos o terceiro lugar no ranking de população que utiliza as seguintes redes:
Facebook, Instagram, Tiktok e o Twitter seja para ler notícias, assistir vídeos ou falar com amigos.
Isso porque todas essas plataformas facilitam nos aproximar de pessoas com gostos em comum.
Além disso, nas redes sociais, é fácil encontrar pessoas que têm as mesmas opiniões e crenças.
Acontece que, embora tenha um lado bom nisso, existe uma perspectiva negativa no contexto.
É que, infelizmente, muitas pessoas utilizam as redes sociais para disseminar discursos de ódio.
Tendo em vista essa realidade, o assunto de regulação das redes sociais ganha grande destaque.
Quer entender mais sobre esse assunto já que costuma gerar opiniões contrárias?
Se sim, então, convidamos você, nosso leitor, a acompanhar o artigo até o fim!
Regulação das redes sociais: o que é?
Atire a primeira pedra quem nunca acordou e foi correndo entrar nas redes sociais. Estas estão, hoje em dia, cada vez mais evoluídas e integradas e, por isso, é possível que os usuários façam diversas atividades nas plataformas: curtir, compartilhar, comprar, vender, assistir e conversar.
Talvez, por isso, os brasileiros costumam ficar tanto tempo sob domínio das principais redes. Acontece que, além dos pontos positivos, as plataformas, como Facebook, Twitter, Instagram e Tiktok, vão além de publicações interessantes e engraçadas: viraram palcos de discursos de ódio.
Durante um dia comum e, especialmente, no período de um evento crucial, como as eleições, não é tão difícil encontrar comentários preconceituosos. Além disso, durante a pandemia de coronavírus, as redes sociais também foram cruciais para os discursos antivacina e negacionista.
Tendo em vista tal realidade que, infelizmente, não é distante, o assunto da regulação das redes sociais tem ganhado grande destaque, principalmente após a invasão no Congresso Nacional, em janeiro, deste ano. Mas, afinal, o que é a regulação das redes sociais? O que representaria?
Aqui, no Brasil, a regulação das redes tem um objetivo central: o enfrentamento das fake News. Ademais, esse projeto de lei também visa a responsabilização das plataformas conforme publicação e circulação de conteúdos ilícitos, tais quais os discursos de ódio e de desinformação.
Esse é um tema crucial e polêmico já que grande parte das pessoas associa regulação à censura.
Regulação das redes sociais é sinônimo de censura?
Censura é, de acordo com o dicionário online de português, um substantivo feminino que significa 1) ‘controle da informação que se faz através da repressão da imprensa.’ 2) ‘restrição, alteração ou proibição imposta às obras que são submetidas a um exame oficial, sendo este definido por preceitos morais, religiosos ou políticos.’
Além disso, ainda segundo o mesmo dicionário, censura também pode ser a ‘ação ou poder de recriminar, de criticar ou de repreender; advertência, desaprovação’. Ao lermos e/ou ouvirmos tal palavra, provavelmente, associamos ao período de intensa censura, como a Ditadura Militar no Brasil.
Acontece que, hoje em dia, algumas pessoas associam censura à regulação das redes sociais. No entanto, isso não é verdade. O projeto que prevê a regulação das redes sociais no Brasil visa a responsabilização de plataformas que toleram a circulação e compartilhamento de discursos misóginos, machistas, lgbtfóbicos, xenófobos, racistas e de qualquer outro tipo de intolerância.
Além disso, o projeto brasileiro também prevê a responsabilização de plataformas que não controlam discursos de desinformação e de ataques à democracia do nosso país. Sendo assim, a regulação das redes sociais não é censura: é a certeza da punição ao descumprimento da lei.
Como evitar conteúdos falsos na internet?
Não é novidade que, hoje em dia, existe uma grande variedade de conteúdo disponível nas redes sociais. Por isso, é fundamental saber que, infelizmente, alguns não são o que parecem ou são inverídicos.
Dessa forma, separamos algumas dicas de como você deve agir ao se deparar com tais conteúdos:
- Ao receber o link de uma notícia, confira se a página é de confiança; se ela for conhecida, é mais provável que tal notícia seja verdadeira devido à credibilidade do veículo
- Quando receber uma notícia ou qualquer outro material, crie e mantenha o costume de ler e/ou assistir todo o conteúdo para, assim, evitar informações incoerentes e falsas
- Tanto nas redes sociais quanto, de forma geral, na internet, os conteúdos costumam vir acompanhados de quem o criou bem como da data de publicação; se desconfiar de algo, confira a data de publicação para saber se tal conteúdo é, de fato, recente
- Se receber uma notícia nos aplicativos de mensagens instantâneas, como Whatsapp, antes de compartilhar à um conhecido, entre em fontes confiáveis e originais para saber se o conteúdo daquela mensagem é verdadeiro
- Viu alguma fake News, publicação ou comentário baseado em discursos intolerantes e de ódio? Então, denuncie! Já é possível denunciar o conteúdo nas próprias redes sociais em que o conteúdo está circulando
Caso não consiga encontrar uma fonte confiável sobre determinada notícia, então, opte pelo não compartilhamento. Além dessas iniciativas, se um amigo e/ou familiar te enviar uma fake News, alerte-o e peça para que não compartilhe tal conteúdo, pois isto é prejudicial a todos nós.
E aí, gostou do nosso artigo?
Se sim, o que pensa sobre a regulação das redes sociais?
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